sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Presente. Uma mensagem muito legal para refletirmos!

"Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito, nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa".



Mário Quintana

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

É próspero realizarmos uma retrospectiva na história para entendermos mais adequadamente de onde surge e porque existe o preconceito linguístico.

   Antes de 1500, o Brasil era uma terra de vários donos, de muitas tribos, de diferenciados dialetos. A chegada do homem branco, em 1500, e a consequente colonização, escravidão, imigração de povos, a terra tupiniquim acabou adotando uma língua própria, o português, ou “brasilês”.
 Para ser formado o idioma português, foram necessários a influencia de nove famílias lingüísticas: latim, indo-européia, itálica, românica, românica-ocidental, galo-ibérica, ibero-românica, ibero-ocidental, galaico-portuguesa.
   No Brasil, o tupi (mas precisamente o tupinambá, uma língua do litoral brasileiro) foi usado como língua geral na colônia ao lado do idioma português. Com o processo de escravidão no país a língua falada na colônia recebeu uma nova roupagem. A influencia africana no Brasil veio com o Iorubá, falado por negros vindos da Nigéria e do Quimbundo angolano. No século XIX imigrantes europeus chegaram ao país e proporcionaram novas contribuições no idioma. Franceses, italianos, alemães, espanhóis e japoneses fizeram com que o regionalismo e a diversidade nas pronuncias se aflorasse.
   A priori, a língua falada no Brasil é denominada de Língua Portuguesa, oriunda dos colonizadores portugueses. Porém, o período de colonização do Brasil propiciou a vinda de povos de terras distantes, culturas diferentes fazendo assim uma sincronia de dialetos com o idioma dos colonizadores e dos povos aqui antes encontrados, os índios.
É importante salientar as diversas pronúncias,  o fonetismo, da Língua Portuguesa do Brasil, nas diversas regiões do país. Isso gera uma polêmica sobre quem realmente fala o português corretamente. Essa polêmica gera um preconceito denominado, preconceito linguístico.
Desse modo, por termos uma língua extremamente complexa, com inúmeros dialetos advindos de culturas variadas, cada território, ou melhor região do nosso estado brasileiro têm pronúncias, gírias diferenciadas. 
   Assim, podemos dizer que o Brasil é multifacetado em sua linguagem rica e exoberante. Se compararmos as regiãos do nosso país, perceberemos como é a distinto o modo de falar. Contudo a gramática tem de ser igual para todo o nosso território brasileiro.
   As pessoas do Rio de Janeiro, por exemplo, ao pronunciar a consonte “s” em palavras como posto, casta, história libera o som da consoante “x” (fala-se poxto, caxta, hixtoria). O português do Maranhão é falado semelhante ao de Portugal. Os paulistanos e mineiros falam com bastante afinco o som da consoante “r”. Essas variações do português leva a uma discussão, provocação em qual lugar melhor se fala melhor o português. E isso gera o “Preconceito Linguístico”. Mas o que é preconceito linguístico?
  "Preconceito linguístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades linguísticas.” (Wikipédia, a enciclopédia livre, pt.wikipedia.org)
   O preconceito lingüístico é visto com vigor quando uma pessoa diz uma palavra que foge da gramática normativa da língua portuguesa e imediatamente é corrigida de acordo com essa gramática. O que é correto, vassoura ou bassoura?. Depende do contexto, da regionalização vivido, etc.
  Para alguns linguistas, os chamados erros gramaticais não existem nas línguas naturais, salvo por patologias de ordem cognitiva. Ainda assim, segundo os linguistas que são favoráveis a tese do preconceito linguístico, a noção correta imposta pelo ensino tradicional da gramática normativa origina um preconceito contra as variedades na padrão.
   Quem primeiro apresentou uma visão libertária do marxismo foi o sociólogo Nildo Viana, um dos brasileiros mais influentes com relação à epistemologia. Para Viana a linguagem é um fenômeno social e está ligada ao processo de dominação, tal como, o sistema escolar, que é a fonte da “dominação linguística”.
   “A ligação indissolúvel entre linguagem, escrita e educação com os processos de dominação, é a parte de preconceito linguístico, pois a língua escrita veiculada pela escola se torna a língua padrão, e esta, a norma geral que todos devem seguir, mas o seu modelo se encontra entre os setores privilegiados e dominantes da sociedade.” (Viana, Nildo; Educação, linguagem e preconceito lingüístico Wikipedia, a enciclopédia livre; pt.wikipedia.org).  
  O fato é que o preconceito linguístico existe. Alguns defendem a manutenção do português padrão, da gramática normativa como a única forma correta de se usar o português; outros acreditam que o português do Brasil é somente diferente e que se deve considerar as variantes como uma forma correta também de se usar o português. Contudo, apesar de termos uma linguagem diferente entre as várias regiões do Brasil, este preconceito sujo e desprovido de autenticidade deve ser deixado de lado. O que deve ocorrer é um respeito mútuo pelas outras regiões, pelos diferentes modos de comunicar-mos, de falarmos e ainda aplaudir essa miscigenação de cultura, que é muito vasta e rica, porque em um todo, somos privilegiados em termos uma língua capaz de atender a todos em seu contexto e que diferentes ou não, o nosso português é único, vez que a gramática é igual para todo o território brasileiro. Este é o português do Brasil, com suas diferentes etnias.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Gêneros Textuais

A seguir têm-se um vídeo exemplificando o que é e os tipos de gêneros textuais.

Segundo o vídeo cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso.. Aqui lembramo-nos dos diferentes tipos de comunicação, tanto oral como escrito, informal ou culto.

Tipologia Textual

         Em linguística, tipos textuais referem-se à estrutura composicional dos textos. Atualmente, admite-se cinco tipos textuais: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.

          A narração está presente quando o texto fornece informações como sequência temporal, variação de tempo e entrelaçamento de personagens. É comum aparecerem nomes de personagens e um "clímax" em determinado momento. Há, portanto, o desenvolvimento da história, um momento de tensão, e a volta à estabilidade. Uma narrativa clássica são os contos de fada. Um outro exemplo prático, para melhor entendimento, seria: A promotora ao pedir o arquivamento do processo pensou que estava fazendo a coisa certa, mas aquele procedimento a incomodava bastante, pois até este dia nunca havia voltado atrás.
  
          A argumentação está presente quando um determinado ponto de vista é defendido em um texto, por meio de argumentos. São os chamados textos dissertativos. Exemplo :“As olimpíadas de 2016… Bom, é melhor parar por aqui, pois já começamos com um orçamento três vezes maior que o de Chicago. Levando em consideração o custo multiplicado da obra entre o projeto e a execução, certamente teremos aí mais uma fonte de endividamento. Claro que a Olimpíada trará dividendos para o Rio e para o Brasil.” Neste tipo de texto, há a opinião.

          A exposição, como o próprio nome indica, ocorre em textos que se limitam a apresentar uma determinada situação. Basicamente se preocupa na transmissão de informações, é um texto informativo. A maior parte dos textos jornalísticos é do tipo expositivo.  Exemplo : “No dia em que o acidente que matou três mulheres na Ponte JK completa dois anos, familiares de vítimas da violência no trânsito foram até o local protestar contra a impunidade dos motoristas responsáveis por desastres nas ruas da capital federal.”

          Nos textos descritivos existe a riqueza de detalhes e a constante presença de adjetivos. A descrição é muito recorrente em diversos gêneros textuais. Exemplo : “Para ser mais preciso estou no meu quarto, escrevendo na escrivaninha, com um Micro System ligado na minha frente (bem alto, por sinal).”

          Textos injuntivos são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. São abundantes os verbos no imperativo. Os textos injuntivos denotam ordem. Exemplo desses textos são as receitas culinárias e os manuais de instrução. Exemplo prático:  Simpatia para passar em provas ou concursos:
Em um vidro de boca larga, coloque mel e açúcar cristal azul, se for homem; rosa, se mulher. Escreva 7 vezes em 7 pedacinhos de papel o nome da pessoa que deseja passar nas provas, coloque mel, enrole cada um em uma folha de laranja-da-terra lambuzada de mel e de açúcar cristal, prenda os enroladinhos em forma de cartuchos com linha vermelha e ponha tudo no vidro. Tanto ao amarrar quanto ao colocar, mentalize o que deseja, e todos os dias, até o dia das provas ou dos concursos, agite o vidro que deverá ser fechado e mentalize o que deseja. Depois de aprovada, ou aprovado, deixe tudo perto de uma árvore ou na beira da praia.

         É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos, como foi dito, aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros textuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais, como já havíamos tratado anteriormente.

Diferença da língua falada para a gramática


Preconceito linguistico

   "O preconceito linguistico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre a língua e a gramática normativa."
    Este preconceito, vem sendo alimentado diariamente pelos meios de comunicação, que pretendem ensinar o que é "certo" e o que é "errado", sem falar é claro nos instrumentos tradicionais de ensino da língua, ou seja, a gramática normativa e os livros didáticos.
   Comentários como:
    - Brasileiro não sabe falar português.
    - Português é muito difícil.
   Se devem a uma cobrança indevida, feita por parte do ensino tradicional, de uma norma gramatical que não corresponde à realidade da língua falada no Brasil.
  No Brasil falamos Português, isso todos sabemos.Mas po algum motivo, convencionu-se que o português falado deve ser o mesmo que o português escrito. Isso quer dizer que, ao longo dos anos, a gramática normativa e a língua foram tratadas como uma coisa só.
  O português que a gente aprende na escola é chamado português padrão, cujas formas de composição são definidas pela gramática.
  Pois bem, o fato é que a língua falada é muito mais viva e flexivel do que as regras escritas naquele livrão grosso. Portanto, língua falada e língua escrita são coisas totalmente diferentes.
   Contudo, no momento em que vemos uma luta imensa para abolir os mais diversos tipos de preconceito, aquele do tipo linguístico continua desconhecido fora dos círculos acadêmicos, e o que é pior, estimulado pelos meios de comunicação em massa, como rádio e televisão.


   As gírias são um exemplo clássico alvo de preconceito linguístico.
  Sendo assim, deixemos de lado nossas diferenças linguísticas, todos nós brasileiros falamos português, certo e rico, e “arretado” de bonito, não existe diferença entre nós ao que cabe a língua, pois todos a usamos da melhor forma, respeitando as necessidades de nossa realidade e adaptando-a ao que é necessário. Se você entendeu o que o outro falou, estão falando a mesma língua, ninguém é melhor do que ninguém, nem mais “burro” por falar diferente. Deixe este preconceito desaparecer.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Gêneros Textuais

          Gêneros textuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza, literários ou não. São exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comédias, contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevistas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias, piadas, outdoors, cartões postais, etc.
          A seguir coloco um quadro que exemplifica os diferentes níveis de linguagem tanto escrita como oral. Aqui mostramos os gêneros textuais que podem ser dos mais simples ao mais complexos e trabalhados..
 

O vídeo a seguir denota sobre a origem da língua portuguesa

A Língua Portuguesa

Olá, este blog foi criado pelas colegas Natália, Tatiesca e Franciele. Objetivamos realizar comentários, explanações sobre a língua portuguesa, sua vital importância, suas variações linguísticas, como os diferentes tipos e gêneros textuais, e ainda apresentar os preconceitos linguísticos existentes sob esta. Esperamos que você participe, posto que o blog consiste em fornecer um maior conhecimento sobre a nossa língua.